quanto mais, mais!

Eu nunca fiquei com tromba por ter que acordar cedo. E olha que esse é um ritual que tem no mínimo uns 5 anos. Eu acho até que sempre acordei de bom-humor, em todas as situações, no pior frio glacial de julho ou na melada temporada de verão. Sempre. Isso até me rendeu o apelido carinhosinho de “elfa”, quando o Brito me viu acordar sorrindo do alto do beliche, num carnaval que já faz tempo.
Só que agora, assim como ontem ou todos os outros dias do último mês, estou enjoada. Meio acabada, eu diria. Estragada de sono. SONO, com letras maiúsculas, em bold.

Ah, é um monte de canseira junta. Acordo e mal abro os olhos já estou com saudades do meu travesseiro. E o ânimo? Até olho pra debaixo da minha cama pra ver se ele não caiu ali durante a madrugada, mas não o encontro.

Isso até soa como discurso de velho, mas já não ligo. Estou cansada, eu durmo pouco. E nem venham me dizer que tem gente que dorme menos porque eu sei que É verdade, mas tenho sido egoísta. Não quero nem saber, eu durmo 6 horas e tralálálá e continuo sonolenta. Não adianta. Se o povo que dorme menos é feliz, ótimo pra eles e azar o meu. Tenho acordado cada vez mais tarde, e nem isso tem resolvido. Quanto mais eu durmo, mais eu quero dormir. Porque é uma questão de qualidade de vida, não é! Se você descansa, acorda bem, disposto, vai render melhor no trabalho, na faculdade, no seu ócio criativo, ou em todas as anteriores. Vai respirar melhor, pensar direito, sentar na postura correta, comer coisas menos terrivelmente engordativas... ok, pode ser uma análise exagerada, porque eu como batatas fritas acordando cedo ou não, mas de um modo geral acredito nisso.

E quero dormir mais, é isso. Mais, mais e mais. humpft!