terça-feira, agosto 02, 2005

sometimes I miss you... and you too

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a impressão é de que, quando as coisas se rompem, não há como consertá-las. é como um sonho bom, que some completamente ao abrir os olhos. por maior que seja o esforço em novamente fechar as pálpebras paras recuperá-lo, ele nunca volta da onde parou.

é assim. uma seqüência interrompida por uma claridade que não se sabe da onde veio. e ficam os fiozinhos de luz iluminando o lugar, enquanto não tem conforto. tem uma estranheza e vez ou outra uma lembrança rápida, de uma simples risada, um dia de nada-pra-fazer, ou de frio, olhando a tv e comendo pizza com coca-cola e chocolate.

e talvez eu devesse viver menos com a sensação de que foram migalhas grandes, e que deixaram o peito meio vasado. mas ainda não consigo.

e é mesmo assim. porque perder alguém para a morte é horrível, mas inevitável.

perder um amor dói absurdos, mas é uma dor previsível.
agora, perder para o acaso aquilo que soava como amizade, isso é covardia, é crueldade.

então às vezes me vem a figura da amiga da praia, que voou pra longe e que eu nunca mais vi. da madrinha ou do professor do colégio, que era um pouco mais. do menino que eu chamava de meu irmãozinho, e que agora é alguém quase estranho...

tenho dias de ter saudades de pessoas que foram, simplesmente, por aí, não sei. ..... o fato é que não estão mais por aqui.


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4 comentários:

Anônimo disse...

eu nao fui!!!!!!
só estou longe (por pouco tempo)!!
hoje uma menina que estudou comigo na 5ª série me mandou um e-mail!! eu sumi por 10 anos e agora ela e a minha turma me acharam!!!
nao fica triste assim nao!!
um dia a gente vê todo mundo de novo!!
Vinicius!!

thais disse...

Ju, isso acontece.
Triste, chato, mas acontece.

Principalmente quando são amigos tão íntimos que ficam uma semana sem se falar. E nessa uma semana acontece tanta coisa que as pessoas acabam ficando muito diferentes. Aí, quando se encontram, não têm mais assunto. E vão se distanciando, distanciando..... Até se tornarem muito, muito diferentes, e só sobrar a lembrança daquela época de amizade tão forte, que chegava a parecer coisa de alma gêmea.

Beijo

bhuda disse...

ju, isso é verdade, sentimos tanta falta desses pessoas...
muitas vezes mesmo estando perto, vendo todos os dias, sentimos falta de uma maneira diferente...

Anônimo disse...

Eu também não! Na-na-ni-na-não!

Aliás, modéstia à parte, sou muito bom nesse negócio de cultivar grandes amizades. As mais importantes do colégio, por exemplo, estão intactas mesmo após 4 anos...

Tô aqui, viu?

Beijão,

Fábio