segunda-feira, fevereiro 06, 2006

rá, tim, bum: Paralamas, Paralamas!

(foto Márcia Moreira)

Eram quase 2.500 pessoas zanzando pelas paredes de tijolos à vista, que um dia foram símbolos de moinhos ocupados com o trigo, óleos vegetais e sabões. Confesso que nenhuma das minhas festinhas de aniversário jamais havia sido comemorada em um lugar parecido com aquele, e muito menos com tantos convidados!

Não tive coragem de encarar a fila imensa só pra tentar, com um chute, encaixar a bola no lugar certinho. O prêmio pra quem conseguisse? Um beijo e uma foto com o Raí, que parecia mais do que cansado de beijar e posar pro flash com aquele povo todo.

Quando o Raí tinha ido embora, eu já de pancinha cheia, fazendo social, vi aparecer, do nada, uma pulseirinha amarelo-neon, quase um lummi-color, no pulso da minha mãe. Na pulseira um VIP bem vistoso, que fez meus olhinhos brilharem. De repente, eis que a minha querida me entrega uma daquelas, intacta, pronta pra vir parar no meu braço. Segundo o responsável pelo aparecimento da bendita, um português-amigo-do-meu-pai, “é seu presente de aniversário”. Muito, muito obrigada, Mario!

Em festas corporativas, metade das pessoas se comporta; a outra metade perde a linha. As da área VIP pareciam cubos de gelo, de tããão quietas, e não foi difícil encostar a pancinha no que podemos chamar de palco. Em pouco tempo eu vi a barba ruiva do Bi Ribeiro bem embaixo do meu nariz e, claro, tratei de ser uma das poucas naquele quadrado de gente quieta, que pulava como louca.

Músicas do disco novo não empolgaram muita gente, nem a minha mãe, que sempre gostou dos caras e me ensinou a seguir pelo mesmo caminho. Tudo bem morno, Herbert cantando de olhos fechados, como que maquinalmente, até que, de repente....

“Eu quis dizer, você não quis escutar...”

E o povo foi ao d-e-l-í-r-i-o, incluindo dona mamãe, que olhava pra mim gritando a música e pulando ainda mais do que eu. Bi e João, até então ainda sérios, abriram um sorriso de satisfação impagável ao perceberem que, com a explosão da galera, Herbert sorria feliz também.

O resto da noite foi quase mágica. Eles são simplesmente fantásticos. FANTÁSTICOS!

Destaques para o mega-master-bom-humor do João Baroni que ria sem parar. Eu, que estava ali na cara do gol, ganhei sorrisos exclusivos, hahahahahaha! ADOREI!

O quase para uma noite perfeita ficou por três motivos:
1) eu, pouco empolgada, perdi tanto a noção que meu vestido tomara-que-caia... ai.... só não caiu mesmo porque eu fiz um esforço enooorme pra me manter vestida. Foi difícil, tenho que dizer!

2) meu relógio, absurdamente lindo, absurdamente novo e caro (meus pais são loucos!) tomou um ralado HISTÓRICO por conta de “Busca Vida”. Fiquei inconformada alguns dias, mas agora já passou.

3) Faltaram pessoas queridas demais, que eu sei que teriam adorado as horas que eu vivi.

Saldo: 22 primaveras mais do que bem comemoradas. Quero outro show desses no aniversário do ano que vem! =)


3 comentários:

thais disse...

Ahhh, eu tb queeeerooooooooooooooooooo.....

Anônimo disse...

Ju, seus textos são como fotografias. Consegui vê-la empolgada ao som de Meu erro . Com absoluta certeza, esse também é meu desejo para comemorar um aniversário. =)

Anônimo disse...

Voltamos, Ju. A viagem foi SENSACIONAL. Deu para ficar leve, leve. Também estamos com saudades. Precisamos nos ver. Beijos