e aí eu vou caminhando pela rua, até alegre porque os dias não são iguais, mas como se eu estivesse rodeada por uma bolha. não ouço muitos dos barulhos, quase não presto atenção às pessoas (mentira, eu ando reparando demais... em cores e roupas e sapatos e bundas e cabelos e conversas). fico, boa parte do tempo, ouvindo eu mesma, sentindo o cabeça pesar, a testa franzir, o coração ficar menor pelos pensamentos que invadem o cérebro.
meudeusdocéu, como posso ser tão perdida assim? e carente... com essa sensação de querer ser um tatu-bola, com uma mão devagar no meu cabelo, que não me faça perguntas e nem me olhe de um jeito triste, só fiquei no silêncio me fazendo esquecer do peso de ser assim....
(os hormônios, a angústia plantada no jantar de ontem e a trilha sonora dessa sala - Damien Rice, o cara que fez a música do filme Closer, depois traduzida e regravada pela Ana Carolina e o Seu Jorge - fazem com que a sexta seja menos feliz do que de costume).
acho que estou começando a ter medo. outra vez.
2 comentários:
Dia desses olhei para minha estante. Meus olhos - não sei se por acaso - viram o dvd de Closer. Lembrei-me da primeira e da última vez que assisti. A sensação foi como desses "dias de outono", sabe?
Não sinta medo! Existem muitas pessoas que podem ser a mão devagar no seu cabelo...
Estou aqui, Ju!
Beijos, querida =)
Senhor! Se eu ler mais uma vez sobre os dias de outono eu tenho um chilique! Já é inverno aí e continuam os dias de outono! Deus que me perdoe!!!
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