o casório e a saída

(é tudo sobre o setedesetembro)

quinta-feira abro os olhos pouco antes das 08h, me perguntando como o celular não tinha tocado e qual dos ônibus eu teria que tomar pra não chegar muito atrasada no trabalho. é, eu tinha esquecido que era feriado...!
(os quatro dias de folga quase escorreram pelo ralo, mas a providência divina se encarregou de me livrar de trabalhar na sexta).

pois bem, o feriado começou com um casório, em plena quinta mesmo. e lá fui eu, desfrutar da sensação de que "neverland" realmente ficou perdida em algum canto dos meus desejos mais profundos. a ex-noiva-atual-esposa estudou comigo no colégio (leia-se 'primário e ginásio'), tem a mesma idade que a minha pessoa e casou-se por nenhum outro motivo a não ser a vontade de juntar os trapinhos e dividir o mesmo teto com o amado. confesso: as lagriminhas se seguraram nas pálpebras quando ela entrou vestida de branco, buquê a tiracolo e pai orgulho do lado. as coisas mudam...
(ainda na quarta, 5 minutos antes dos alto-falantes da loja avisarem que eles estavam encerrando as atividades naquela véspera de feriado, comprei uma batedeira e um multi-grill. eram os nossos "presentes coletivos". ah! no pós-igreja fui convencida a participar da gloriosa cena da tentativa de agarrar o buquê, e, para alívio do meu moço-dos-olhos-verdes-lindos, o bendito passou bem longe da minha mão).

sexta-feira madruguei pra arrumar a mala e as tralhas e ganhei carona até o terminal do tietê. não, claro, sem antes o motor do barco-do-papai (leia-se uma Caravan, o xodozinho dele) quase fundir a 100 m da casa do meu querido. tudo certo, chegamos com 2 minutos e meio de antecedência pra saída do ônibus da plataforma 36. o destino? Barra do Una, litoral norte. O "casal-moreno" nos esperava.

(continua depois... tô com vontade de contar aos pouquinhos, pra ficar mais gostoso de lembrar!!!)