terça-feira, outubro 19, 2004

pronto



Nada mais sobre teorias de vasos quebrados.

Fechei a porta. Tranquei, olhei bem pra chave e não tive coragem de ficar com ela. Empurrei-a pra dentro do aposento, para nunca mais correr o risco de querer abri-la.

E chorei de alívio e de tristeza, mas só depois de ouvir ele me perguntar se eu tava chorando e de, de repente, eu perceber que não tinha conseguido chorar.....

Estava certo quem disse que sofremos pelas coisas que não vieram. Acho que um dia a gente aprende a apenas sorrir pelo que ficou pra trás.






3 comentários:

Anônimo disse...

Fechou tarde! Mas eu sei o quanto isso é difícil, ainda mais porque a tentação de espiar pela fechadura vai ficar por um bom tempo...

Anônimo disse...

guilherme
Fechou? Bom.

Anônimo disse...

Como diria o sabio e batido ditato da minha avo (e os ditados das avos sao mesmo sempre os mais sabios), "quando fechamos uma porta sempre se abre outra".

E assim a gente toca o barco. De porta em porta, incansavelmente.


Beijo saudoso,

Fabio