(minha cota com o todo-poderoso estava das melhores mesmo nesse início de setembro. recebemos o convite mágico para uns diazinhos de céu azul e areia branca, na companhia de pessoas queridas demais. tudo-de-bom!)
já dentro do veículo "Litorânea", fiz figas pra que o tempo melhorasse durante as 3 horas de viagem. tava um friiiio aqui, e eu pensando se ia dar mais sorte na praia. não conseguia dormir, o moço-dos-olhos-verdes-lindos também não. ficamos em silêncio - acho que mergulhados em coisas demais - por um bom tempo. não sei dizer quanto, mas durou até depois da primeira parada. (e o silêncio fez um bem imenso pra mim).
acabei ganhando colo e, na preguiça, dormi. antes de embarcar no sono leve, lembrei da frase do moço-do-casal-moreno (que me ligou enquanto eu estava na fila pra cumprimentar a noiva) "avisa o motorista que vocês vão descer em Barra do Una, porque se não falarem ele passa reto e larga vocês na estrada igual a dois calangos". fui argumentar com o meu querido e a resposta veio com uma risada "ah, relaxa. eu comprei a passagem PRA BARRA DO UNA. o ônibus vai parar lá dentro, fica tranqüila".
acordei com um cafuné me dizendo que a praia estava à 2 km. inclinei a cabecinha, vi a placa BARRA DO UNA, uma flechinha branca ao lado e.... o ônibus simplesmente passou. assim, passou, continuou o caminho na maior. chacolhei o moço-que-sabia-que-o-ônibus-parava-dentro-da-praia e pedi pra ele ir falar com o motorista. menos de um minuto depois ele volta, agarra TUDO o que consegue fazer caber nas duas mão grandes e me arrasta, pra gente sair do bus. NO MEIO DA ESTRADA. às 12h05, pra ser mais exata.
largados igual a dois calangos, como profetizou o moço-do-casal-moreno, com mochilas, travesseiros e edredon - e um sol absuuuuuuuuuuuuurdo nos miolos, pedimos resgate pra ele. "tô na areia, chego aí em 20 minutos". !!!! tempo demais.
moço-dos-olhos-verdes-lindos-e-que-não-me-ouve disse que o ônibus tinha passado só um pouquinho da entrada da praia. tava logo ali, depois da ponte. arrumamos a bagagem e decidimos ir a pé mesmo. pelo acostamento, com o sol na cabeça, claro.
andamos, andamos, andamos. passamos a ponte. ops! cadê a entrada? caêêÊê??? o ônibus tinha andado mais do que imaginávamos. meu telefone toca. era a dona menina-admirável, de volta ao Brasil. e eu, aos berros, no acostamento, com todas as tralhas e o sol. passando por outra ponte. dá pra imaginar a cena?
quase na estrada da praia, faltando menos de 50m, surge o Corsa vermelho. resgate!! nos acomodamos e percebemos que o motorista ia ter que fazer um pequeno retorno..... e aí, minha gente, pra fazer a "viradinha", ele - em trinta segundos - foi parar EXATAMENTE onde o ônibus tinha nos deixado. sim, andamos 20 minutos no sol PRA NADA.
e o feriado tava só começando.... ; )
(é, vai ter parte III)
sexta-feira, setembro 15, 2006
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4 comentários:
Ju!!!!!!!!!! Adoro os posts das suas histórias fofas e aventureiras!
Ah, esse casal, a menina-dos-cabelos e o moço-dos-olhos-verdes-lindos, é muito fofo!
Mesmo de longe, já bate uma felicidade imensa por aqui só de imaginar que você está sorrindo!
Estou com saudades de verdade!
Beijos, minha querida
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! Sensacional!
Conta mais, conta mais...
Hahahahahahahahahahaha!
Bem que eu percebi que tinha alguma coisa estranha na hora em que você atendeu ao telefone!!!!!
Vamo! Termina essa história, mulher!
Homens...
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